terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Conheça a Rotina de Preparação do PMP Douglas Oliveira para a Certificação

A Comunidade de Gerenciamento de Projetos - Pará promoverá uma área destinada a entrevistas com os seus membros que sejam PMP - Project Management Professional. O objetivo é incentivar o acesso de novos membros, assim como compartilhar o dia a dia profissional de cada PMP de nossa comunidade. O entrevistado falará sobre o processo de estudos, dicas, dificuldades e mudanças que ocorreram em suas vidas após o envolvimento com o Gerenciamento de Projetos.

No primeiro "bate papo", iremos conhecer o mais recente PMP da nossa comunidade: Douglas Oliveira



1. Em poucas palavras, Douglas, fale- nos um pouco sobre você:
Sou Douglas Oliveira, Graduado em Sistema de Informação (IESAM-PA) e MBA em Gerenciamento de Projetos (FGV-Belém) atualmente exercendo a profissão Analista Pleno Projetos na Unimed Belém.

2.Quando iniciou o seu envolvimento com gerenciamento de projetos?
O primeiro envolvimento com o Gerenciamento de Projetos se deu ainda na graduação onde tínhamos a disciplina Gerência de Projetos  na grade curricular. E em seguida a conclusão do MBA em Gerenciamento de Projetos.

3. Por que a decisão pela certificação PMP?
A certificação PMP e muito valorizada no mercado, e nos temos que está alinhado com as exigências do mercado atual, e considero que profissionalmente a certificação pode nos proporcionar as melhores oportunidades de trabalho e remuneração na área de gerenciamento de projetos. 

4. Qual a sua rotina de preparação para a prova? Você utilizou alguma técnica específica? Você fez algum curso preparatório?
Estudo diário com duração de 4 h, umas das técnicas foi o uso de  mapas mentais durante os estudos, e participei Curso Preparatório PMP realizado pelo Paulo Henrique (PMP).

5. O que você acha que foi o grande diferencial na sua preparação? Por quê?
O grande diferencial foi à dedicação e a disciplina nos estudos. Pois o teste exige um amplo conhecimento na área de gerenciamento de projetos.

6. Qual o case de sucesso que mais marcou na sua experiência em gerenciamento de projetos?
Implantação de um ERP, devido a sua complexidade e quantidade de recursos envolvidos.

7. Na sua opinião, qual é o segredo do sucesso do gerente de projetos?
O segredo do Gerente de Projetos e ser capaz de entregar os projetos dentro do escopo, prazo e dos custos orçado para o projeto. E para que isso seja feito e indispensável um excelente planejamento e estratégias adequadas.

8. Quais as suas orientações aos que pensam em obter a certificação?
Minhas orientações a quem deseja obter a Certificação PMP e ter disciplina em seus estudos e buscar compreender com clareza os processos, sua função e sequência de execução. Fazer bastante simulados para verificar onde esta os seus pontos fortes e fracos, e o tempo em que você está levando para responder as questões. Lembrando que o prova possui 200 questões para serem respondidas em 4 h.

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Por que Gerenciar Programas?

Para falarmos sobre gerenciamento de programas é importante definir claramente o que é essa entidade "programa". Muitos profissionais que conheço, bons profissionais, ótimos profissionais, ainda tem certo receio de identificar algo como um programa. Eu mesmo há algum tempo atrás me via em dúvida sobre essa definição.
Os profissionais de gerenciamento de projetos, especialmente os certificados pelo PMI, na maioria das vezes tem na ponta da língua a definição "um programa é um conjunto de projetos relacionados, subprogramas e ações gerenciadas de forma coordenada para que se obtenham benefícios não disponíveis no caso e gerenciá-los individualmente" (The Standard for Program Management, PMI). 


Aí surgem as dúvidas: - Projetos relacionados como? Que benefícios são esses? Será que sei identificar um programa?

Antes de responder a essas questões quero lembrar uma situação muito recorrente, especialmente em grandes empresas. Quando para atingir determinada meta de expansão por exemplo, uma empresa investe na construção de diversas instalações para prover aos seus usuários novos produtos e serviços, a dúvida começa a pairar sobre a organização. 
Tomemos uma situação prática, em uma expansão da rede de distribuição de energia elétrica, por exemplo, precisaríamos de novas subestações, novas linhas de transmissão, novas ligações etc

Na hora em que esse escopo é definido vem a questão:
- Isso é um programa ou um projeto complexo?

Depois de alguns anos pensando a respeito cheguei a conclusão que a melhor resposta é:
- Depende. O que a organização quer que seja?

Assim, a resposta é que um programa não existe por si só, ele exige uma decisão gerencial. O agrupamento de projetos em programas é uma opção utilizada pelas organizações para aumentar sua capacidade em materializar a sua estratégia através da implantação desses projetos (ou seja, projetos relacionados por seus objetivos). O objetivo de um programa é, portanto, determinado a partir do planejamento estratégico da organização.
O planejamento de programas e de seus projetos componentes é resultado da análise de como atender aos objetivos da organização de forma eficaz e a outros requisitos ligados à eficiência e valores da própria organização e de seus interessados (esses são os benefícios de se gerenciar por programas).

Agora ficou fácil identificar um programa!

Então, se meus projetos de expansão da rede de energia elétrica estão diretamente ligados as minhas metas estratégicas de atendimento de meus consumidores, faz muito sentido tratá-lo como um programa.

Mas para isso o programa deve ser aprovado e ter seu gerente designado, assim como em um projeto, entretanto aprovar um programa não quer dizer aprovar todos os seus projetos componentes propostos para ele.

E nesse ponto, tudo se complicou de novo! Então, como realizo o processo de aprovação dos projetos componentes?

Tudo bem, discutiremos esse assunto na próxima postagem.

Publicado por:

Bruno Lucena, professor, pesquisador e atuante nas causas do gerenciamento de projetos.

terça-feira, 30 de junho de 2015

Experiência CGP Pará no X Congresso Brasileiro de Gerenciamento de Projetos

O X Congresso Brasileiro de Gerenciamento de Projetos ocorreu nos dias 15, 16 e 17 de junho de 2015, em Recife-PE e foi organizado pela Integração Nacional do PMI no Brasil. Órgão composto pelos 15 capítulos do PMI existentes hoje no Brasil. O evento contou com renomados palestrantes nacionais e internacionais abordando os temas mais recentes do gerenciamento de projetos, cases de sucesso da aplicação do gerenciamento de projetos e painéis temáticos. 



O congresso também ofereceu nos dias 18 e 19 workshops com os temas: PMO Tools, Alinhamento Estratégico de Projetos, Project Thinking, Gestão Avançada de Riscos em Projetos e Gestão Ágil de Projetos.

A palestra de abertura do evento foi proferida pelo presidente do Capitulo PMI Pernambuco, Sr. Flávio Luiz, que falou sobre a importância do gerenciamento de projetos para o desenvolvimento da nação e dos estados. Uma presença ilustre no evento foi a de Mark Dickson, membro da diretoria do PMI Global e que apresentou o a pesquisa Pulse of Profession – Capturando o valor do Gerenciamento de Projetos.

Todo o congresso foi recheado de grandes palestrantes apresentando o melhor da gestão de projetos no Brasil e no mundo. Um destaque válido foi para Angelo Valle, coordenador do MBA da Fundação Getúlio Vargas, que apresentou as 9 principais tendências emergentes da gestão de projetos no mundo, além de expor o estágio de desenvolvimento da norma ISO 21.500 sobre a gestão de projetos.
Sobre a detenção de certificações, o Mentor da Região Brasil, Ivo Michalik, apresentou a nova perspectiva de competências para profissionais em gerenciamento de projetos, tendo destacado três áreas: Gerenciamento Técnico de Projetos, Gerenciamento Estratégico e de Negócios e Liderança. Mostrando que a partir de 2016 a forma de reportar PDUs deverá seguir as classificações acima.


A Comunidade de Gerenciamento de Projetos Pará foi muito bem representada pelos seus membros Jenilson Campos, Douglas Oliveira e Ivo Corrêia, que é quem assina este post. Na cena acima, estávamos ao lado do consultor e escritor Carlos Magno Xavier que gentilmente autografou um de seus livros para que sorteássemos em nosso ciclo de palestras.

O X CBGP foi uma ótima experiência de conteúdo e desenvolvimento de conhecimento e ainda permitindo novos parceiros para o maior projeto desta comunidade e todos são convidados para contribuir para a realização do nosso Congresso de Gerenciamento de Projetos do Pará e ainda a participação no XI Congresso Brasileiro de Gestão de Projetos 2016 que ocorrerá no Estado de Minas Gerais.

Publicado por:
Ivo Correia, PMP, PMD Pro, Coach
Voluntário da CGP Pará

terça-feira, 23 de junho de 2015

Será que o PMI é pra mim? Revelando o que você precisa saber sobre essa entidade.

O Project Management Institute conhecido popularmente como PMI (PI-ÊM-AI) é uma das maiores associações para profissionais de gerenciamento de projetos. O trabalho desta entidade para a profissão auxilia mais de 700.000 membros, profissionais certificados e voluntários em praticamente todos os países do mundo a aumentar o sucesso das suas empresas, evoluir em suas carreiras e tornar a profissão mais madura.


Não é novidade de que nós profissionais do Estado do Pará precisamos urgentemente tornar nossa profissão mais madura. Em plena crise, o Ministro dos Transportes veio a Belém anunciar a privatização e reestruturação de importantes modais logísticos para o estado como ferrovias, portos e estradas. Mas quem irá gerenciar esse projeto e as suas atividades inerentes à sua gestão como gerenciamento de tempo, de custos, de risco, de qualidade, de partes interessadas, entre outros?

É fato que já temos cursos de pós-graduação de qualidade em nossa região que nos permite melhorar nossas possibilidades de atuar em projetos de relevância. Mas a pergunta que fica é, estamos organizados e temos apoio suficiente para continuar aprimorando nossa capacidade técnica continuamente na agilidade em que nos é cobrado?

Se você trabalha com gerenciamento de projetos, essas são algumas perguntas que você já deve ter pensado mas teve medo de perguntar!

Ouvi dizer que o PMI oferece a Certificação PMP, o que seria isso?
O PMI oferece além do PMP seis outras certificações que atestam conhecimento e competência. A Certificação de Profissional em Gerenciamento de Projetos (PMP)® é a mais conhecida delas e hoje já conta com mais de 370.000 profissionais certificados em todo mundo. É sabido que muitas ofertas de empregos e melhores salários na área de gerenciamento de projetos, são oferecidos aqueles que possuem essas certificações. Minha experiência pregressa na Petrobras é que os principais elementos em uma equipe de projetos eram contratados exclusivamente com a certificação PMP.

Mas será que eu posso me candidatar à Certificação PMP?
Para se candidatar à certificação PMP você precisa ter:
  1. Formação de quatro anos (de bacharel ou equivalente), ou seja, várias profissões cabem nesse requisito.
  2. Mínimo de três anos de experiência no gerenciamento de projetos, em atuação profissional.
  3. Mínimo de 4.500 horas de liderança e direção de projetos, mesmo que você não tenha sido o gerente de projetos, você deve ter atuado em importantes posições na equipe.
  4. 35 horas de formação em gerenciamento de projetos, normalmente, se você fez uma graduação, especialização ou MBA que continha disciplina “Gerenciamento de Projetos”, você já atendeu a esse requisito.

Ou também:
  1. Diploma de ensino médio (ensino médio ou equivalente)
  2. Mínimo de cinco anos de experiência no gerenciamento de projetos
  3. Mínimo de 7.500 horas de liderança e direção de projetos
  4. 35 horas de formação em gerenciamento de projetos


Acredito que ainda não estou pronto para a Certificação PMP, tem alguma outra certificação do PMI que me interesse?
Se você buscou qualificação na área de gerenciamento de projetos, mas ainda não tem experiência talvez seja mais interessante você tentar a Certificação CAPM®. A certificação de Profissional Técnico Certificado em Gerenciamento de Projetos (CAPM)®  é uma valiosa certificação para profissionais de projetos. Projetada para aqueles com menos experiência no gerenciamento de projetos, a certificação CAPM® atesta sua compreensão do conhecimento, terminologia e processos fundamentais de um gerenciamento de projetos eficiente segundo o Guia PMBOK®.

Para se candidatar à certificação CAPM você precisa ter pelo menos o diploma de ensino médio e no mínimo de 1.500 horas de experiência em projeto ou 23 horas de formação em gerenciamento de projetos.

São critérios bem mais simples que o PMP mas, em um processo seletivo, certamente eu daria maior peso aos profissionais certificados CAPM, pois saberia que não precisaria treiná-los do zero e que estão dispostos a evoluir na profissão.

Muito bom, mas o que é esse tal Guia PMBOK®? 
O Guia de Conhecimentos para o Gerenciamento de Projetos, conhecido como PMBOK, é um guia de gerenciamento de projetos internacionalmente reconhecido, desenvolvido pelo PMI, e seus associados, que fornece os conceitos fundamentais de gerenciamento de projetos e suas áreas de conhecimento. O PMBOK não é um livro, ou seja, ele não será muito útil se você pretende aprender a gerenciar um projeto, mas ele é um guia no qual você seguirá as melhores práticas de projetos para cada área de conhecimento do guia. Daí é só buscar as qualificações necessárias.

Atualmente, o Guia PMBOK está na sua 5ª Edição e está disponível gratuitamente para os membros do PMI em vários idiomas, incluindo o português brasileiro. O guia é comercializado nas mais importantes livrarias do mundo, mas também em uma livraria perto de você.

Então, a filiação no PMI me oferece o Guia PMBOK gratuitamente!? Em que mais a filiação no PMI me beneficia?
Com filiação no PMI, você torna-se um membro da comunidade e recebe uma série de benefícios destinados a estimular o crescimento de sua carreira e o seu sucesso, incluindo:
  1. Descontos em Eventos promovidos pelo PMI e seus capítulos.
  2. E-Link Brasileiro do PMI, uma newsletter mensal em Português.
  3. Acesso a áreas exclusivas do website do PMI em Português e no PMI.org
  4. Seguro pessoal para trabalhar no exterior com pacotes especiais.
  5. Descontos para serviços e produtos do PMI. As provas para certificações, por exemplo, têm descontos muito relevantes para os filiados chegando a superar o próprio valor da filiação. 
  6. Acesso gratuito a versão digital do Um Guia do Conhecimento em Gerenciamento de Projetos (Guia PMBOK®)—Quinta Edição, o padrão mundial para a profissão. Só o custo atual do Guia PMBOK em livrarias físicas está em torno de R$ 180,00.
  7. Oportunidades de relacionamento e de compartilhamento de conhecimento com outros profissionais da área através dos Capítulos do PMI.
  8. Acesso on-line a livros e artigos sobre gerenciamento de projetos e negócios no eReads & Livros. 
  9. Artigos, escritos por seus pares e revisados por uma banca de profissionais, para ajudar a praticar o gerenciamento de projetos de forma mais efetiva. São artigos de qualidade com viés técnico e científico.
  10. Oportunidades de liderança e de voluntariado através das comunidades do PMI, programa de certificação, programa de pesquisa, programa de padrões e outras áreas.
  11. Acesso ao PMI PathPro®, que auxilia na estruturação de carreiras — use esse recurso para avaliar suas habilidades e se preparar para seguir adiante. Assim, você estará pronto na próxima vez que lhe perguntarem "Por que devemos contratar você?". O programa de carreira do PMI é o único plano de carreira em gerenciamento de projetos baseado em extensivas pesquisas sobre as funções e habilidade que levam os gerentes de projetos ao sucesso.

E você que pertence a Comunidade de Gerenciamento de Projetos Pará e que está filiado ao PMP, a partir do segundo semestre, poderá participar de nosso Ciclo de Palestras GRATUITAMENTE mediante seu compromisso em fazer parte do futuro Capítulo PMI Pará. É a nossa forma de agradecer a você por nos ajudar a trazer um Capítulo do PMI ao Pará através da sua filiação.  

Já entendi que a filiação no PMI me oferece desconto para fazer as provas de certificação, mas preciso ser filiado para fazer a Prova da Certificação PMP?
Não, você precisa somente cumprir os requisitos do PMP.  Entretanto, a realização dos testes on-line (únicos disponíveis em nossa região) tem o custo de U$ 555,00 para não membros e U$ 405,00 para membros filiados. Considerando que custo atual de  filiação é de U$ 130,00 dólares e mais U$ 30,00 para o capítulo no primeiro ano, acredito que vale a pena se filiar antes de realizar os exames.

Certo, me convenceu! Como faço a filiação ao PMI?
O próprio PMI tem um passo a passo muito simples disponível em sua página: 


A Comunidade de Gerenciamento de Projetos Pará acredita que a filiação de seus membros apoiará no fortalecimento da profissão de gerente de projetos na região.

Publicado por:

Bruno Lucena, professor, pesquisador e atuante nas causas do gerenciamento de projetos.

*Baseado em brasil.pmi.org

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Inscrições Abertas para a Rodada de Junho do Ciclo de Palestras 2015

A Rodada de Junho do Ciclo de Palestras da Comunidade de Gerenciamento de Projetos Pará, ocorrerá no próximo dia 24 de Junho, no Auditório do Centro de Ciências Naturais e Tecnologia da Universidade do Estado do Parádas 19h às 21h.

O Tema da Rodada será "Metodologias para a Eficiência no Gerenciamento de Projetos" e contará com duas palestras:

1 - Como Elaborar um Termo de Abertura de Projetos usando Project Model Canvas. Palestrante: Willarlley Penha.

2 - Gerenciamento de Riscos em Projetos: Dicas e Armadilhas. Palestrante: Bruno Lucena, Dr.



Clique na imagem para fazer sua inscrição!

Esse evento tem como objetivo aprimorar as habilidades dos profissionais e estudantes de gerenciamento de projetos do Pará e preparar o estado para receber um novo Capítulo do PMI.

No dia do evento, as inscrições custarão R$ 20,00 para estudantes e R$ 30,00 para profissionais


Empresas que queiram patrocinar esse ou nossos próximos eventos entre em contato pelo cgppara@gmail.com ou pelas nossas redes sociais.


GT Eventos


quinta-feira, 28 de maio de 2015

Experiência no Workshop PM TOOLS

Olá a todos!

Me chamo Paulo Cunha, membro da Comunidade de Gerenciamento de Projetos Pará, e no dia 1º de abril de 2015 participei do Workshop PMO TOOLS em Fortaleza-CE, ministrado pelo Prof. Américo Pinto, referência no assunto Project Management Office (PMO) ou Escritório de Gerenciamento de Projetos (EGP).

Ao iniciar o treinamento, o professor nos pediu primeiramente que tentássemos definir as funções de um PMO e a conclusão a que chegamos é que “depende”. Depende das necessidades organizacionais e dos stakeholders e do que se deseja obter como benefício.

A verdade é que por um bom tempo ouvi muito falar em modelos prontos, com suas atividades pré-definidas, como:
- Projeto autônomo;
- Escritório de Suporte a Projetos;
- Centro de Excelência;
- Escritório de Suporte Corporativo.

Segundo o Profº Américo Pinto, “tais PMOs, aparentemente, têm pouco compromisso com a aplicação prática e resultados efetivos e a consequência é que estes perdem força e apoio rapidamente”.

A metodologia do PMO TOOLS não define modelos. Ela fornece um método para você planejar o seu Escritório de Gerenciamento de Projetos desde o início ou reenergizar existentes, que atenda as necessidades da sua organização e gere valor e os benefícios esperados. Através de 6 fases muito simples e da ajuda de um Canvas, chamado de PMO Canvas, você define o seu PMO. As etapas são as seguintes:

1. Modelagem Estratégica com o PMO Canvas: utiliza-se uma folha A0 dividida da seguinte forma:


Neste primeiro momento você define os Desafios, ou seja, problemas a serem enfrentados pelo PMO, a Proposição de Valor, que visa definir de maneira bem generalista o que o PMO vai fazer, além de identificar quem são os clientes do PMO.

2. Definição dos Serviços com o PMO Mix Manager: através desta ferramenta, você define para cada parte interessada os benefícios esperados em uma lista dos 30 benefícios mais comuns já mapeados. Em seguida, através de uma matriz de Probabilidade Serviços x Benefícios, você identifica os serviços (funções) do PMO, de uma lista de 27 no total, que melhor atendem àqueles benefícios definidos inicialmente. 

3. Definição de KPIs com o PMO Performance Model: através desta ferramenta você define os Key Performance Indicator ou Indicadores-chave de Desempenho para cada uma das atividades do PMI, isto tudo já mapeado pelo PMO TOOLS.

4. Definição do Headcount e Perfil com o PMO Competence Model: com esta ferramenta definimos as competências necessárias para a equipe que atuará no PMO e a quantidade de pessoas.

5. Definição do Plano para Evolução com PMO Maturity Cube: utilização da ferramenta do PMO Maturity Cube para identificar o nível de maturidade e montar um plano para evolução desta maturidade.

6. Acompanhamento com o PMO Balanced Scorecard: Utilização de um modelo de scorecard para monitoramento das ações.

No final do treinamento as equipes tem algo como a figura abaixo:



Todo este modelo foi concebido com a colaboração de profissionais, especialistas e pesquisadores da área através do PMO Master Class (http://pmomasterclass.com.br/), um programa de estudos e certificação dedicado somente à Escritório de Gerenciamento de Projetos.

Para finalizar, o Profº Américo Pinto informou ao final do curso que lançará um livro sobre esta metodologia em breve, algo como um PMOBoK, e uma certificação neste modelo, provavelmente até o final do ano.

Até breve!


Postado por:
Paulo Henrique Cunha, PMP, Consultor e Instrutor em Gestão de Projetos PMI.


terça-feira, 19 de maio de 2015

Utilizar a Corrente Crítica em Projetos Vale a Pena?

A corrente crítica é uma particularização da Teoria das Restrições, desenvolvida pelo físico israelense Eliyahu Goldratt, aplicado ao gerenciamento de projetos. A corrente crítica já apresenta suas diferenças em relação ao método clássico desde a etapa de planejamento. Nós, praticantes do gerenciamento de projetos, sabemos que, a sequência de atividades, cujo atraso em quaisquer delas provoca atraso em igual intensidade no projeto como um todo, é chamada de caminho crítico.

Goldratt pressupõe que quando os planejadores estimam as durações de suas atividades, já inserem um adicional de segurança, tornando-as mais longas para garantir as suas entregas. Entretanto, observações de aspectos psicológicos mostram que ações que podem ser realizadas em determinados prazos, não costumam ser finalizadas nesses prazos caso haja tempo adicional disponível. Esse efeito é conhecido como procrastinação ou a "síndrome do estudante".



Um aluno que possui quatro dias para se preparar para uma prova provavelmente não gastará mais tempo em sua preparação do que aquele que possui seis dias para se preparar para a mesma prova. Isso reforça o paradigma que todos os projetos não cumprem seus prazos, ou seja, atrasam.
Goldratt então sugere que os excessos colocados nas durações das atividades do caminho crítico atribuídos aos executores sejam aglutinados e transformados em buffers (pulmões) que serão consumidos conforme as atividades atrasem.

Mas qual seriam as vantagens de se utilizar os tais pulmões? Primeiro, o aspecto psicológico ligado á procrastinação seria reduzida ou eliminada pois os tempos repassados aos executores não conteriam folgas e depois os recursos críticos serão melhor utilizados pois não terão de se desdobrar em diversas atividades ao mesmo tempo.

Então, por que não utilizamos sempre o método da corrente crítica em nossos projetos?

Por que são baseadas em premissas, que nem sempre se aplicam às nossas realidades. Por exemplo, quando você está premido por uma determinação da diretoria que o seu projeto seja concluído em um prazo curto, certamente você não irá utilizar atividades folgadas, pelo contrário você terá vontade de omitir algumas relações de precedência, o que, com certeza, não é uma boa prática!
Os países em desenvolvimento, em franca expansão, com recursos escassos e necessidades de entregas para ontem, são os que mais sofrem esse efeito invertido na fase de planejamento.

Então antes de optar em usar o método da corrente crítica para melhorar o desempenho dos seus projetos, verifique se as premissas que servem de base para o método correspondem ao seu ambiente de projetos.

Postado por:
Bruno Lucena, professor e especialista em gerenciamento de riscos em projetos e programas.

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Rodada de Maio do Ciclo de Palestras com Inscrições Abertas

A Rodada de Maio do Ciclo de Palestras da Comunidade de Gerenciamento de Projetos Belém, ocorrerá no próximo dia 28 de Maio, no Auditório 01 do bloco A da Federação das Indústrias do Estado do Pará - FIEPA, das 19h às 21h.
O Tema da Rodada será "Técnicas para Seleção e Gerenciamento de Projetos" e contará com duas palestras:



1 - Seleção de Projetos Alinhados à Estratégia  Usando o Método AHP  - Palestrante: Lázaro SoaresMBA. 
2 - Gerenciamento Ágil de Projetos - Palestrante: Fábio Aguiar, Agile Coach.



Clique na imagem para fazer sua inscrição!

 
Esse evento tem como objetivo aprimorar as habilidades dos profissionais e estudantes de gerenciamento de projetos do Pará e preparar o estado para receber um novo Capítulo do PMI.

No dia do evento, as inscrições custarão R$ 20,00 para estudantes e R$ 30,00 para profissionais


Empresas que queiram patrocinar esse ou nossos próximos eventos entre em contato pelo cgpbelem@gmail.com ou pelas nossas redes sociais.


GT Eventos

terça-feira, 5 de maio de 2015

Comunicação como Fator de Sucesso no Desenvolvimento de Projetos

Na condução de pequenos, médios ou grandes projetos existem muitos fatores que podem determinar o êxito de seus resultados. A tarefa de gerir um projeto não é fácil, devido a diversos pontos os quais devemos dar atenção, como: cumprimento de prazos, controle dos custos, disciplina ao escopo pré-determinado. No entanto, o diferencial que você busca estará, provavelmente, nas pessoas que integram seu projeto e na comunicação que você tem com elas.



As pessoas são os recursos mais importantes de qualquer projeto, e a comunicação que é realizada com elas determina o nível de engajamento do grupo e se reflete sistematicamente em sua motivação.
Todas as pessoas envolvidas em um projeto devem saber o que está acontecendo, quais os próximos eventos, se houveram mudanças, ou qualquer outra notícia relevante.

Essa comunicação não consiste apenas no repasse de informações ou notícias, pelo gerente do projeto à sua equipe ou aos stakeholders, mas ainda em promover, de forma sistemática, modelos de comunicação que permitam que todos estejam a par das informações no momento adequado e em níveis adequados de detalhes.

Os gerentes de projetos em empresas de excelência consideram que chegam a utilizar até 90% de seu tempo em comunicação interpessoal interna com os integrantes das suas equipes." (KERZNER, 2006, 456)

A comunicação é um processo que existe para que ocorra troca de informações entre os envolvidos por meio de um sistema comum de símbolos, sinais e comportamentos.  Pra que essa troca ocorra com eficácia é necessário principalmente: (i) entender o poder e expectativa de cada stakeholder, (ii) tipo e quantidade de informação fornecida a cada um durante o desenvolvimento do projeto, (iii) as tecnologias e as mídias disponíveis, (iv) estabelecer padrões de relatórios e (v) estabelecer uma periodicidade de envio.

"Um efetivo processo de comunicação é necessário para garantir que todas as informações desejadas cheguem às pessoas corretas no tempo certo e de uma maneira economicamente viável. O gerente de projeto utiliza-se da comunicação para assegurar que o time do projeto trabalha de maneira integrada para resolver os problemas do projeto e aproveitar suas oportunidades." (VARGAS, 1999, p.87)


A dica é: Quer teu sucesso em seu projeto? Comece com um bom planejamento de comunicação, entretanto, mais importante do que o planejamento é a prática dessa comunicação na rotina do projeto.

Postado por:
Lázaro Soares, empreendedor.

quinta-feira, 30 de abril de 2015

Realizada a Primeira Rodada do Ciclo de Palestras 2015

No dia 29 de Abril de 2015, reuniram-se para participar da primeira rodada do ciclo de palestras da Comunidade de Gerenciamento de Projetos Belém, profissionais e estudantes de gerenciamento de projetos.
O evento ocorreu no auditório do CESUPA (Unidade José Malcher) e contou com uma infraestrutura ampla e confortável para receber seus participantes.

Na abertura do evento foram explicados os objetivos da existência da Comunidade, os atuais números do envolvimento do público com as nossas redes sociais e as expectativas dos participantes do grupo até a desejada abertura do Capítulo PMI Pará. 

Foram realizadas duas palestras com o tema "Gerenciamento em Ambiente de Múltiplos Projetos". A primeira proferida pelo Dr. Bruno Lucena e chamada "Gerenciamento de Programas: Execução da Estratégia através de Múltiplos Projetos" e a segunda pelo Esp. Evandro Paes chamada "Gerenciamento de Execução de Múltiplos Projetos com Takt Project Management".

A primeira tratou do aspecto estratégico do desenvolvimento de múltiplos projetos dentro das organizações.


Já a segunda focou na experiência da otimização dos recursos na execução de projetos utilizando os conceitos japoneses de produção como o lean e o kanban.


Ambas as palestras atraíram a atenção dos participantes que prometeram participar das próximas rodadas.


A Rodada de Maio do Ciclo de Palestras já está confirmado para o dia 27 de maio de 2015 e também será realizado no auditório do CESUPA José Malcher e terá como tema "Métodos para a Seleção e Gestão de Projetos".

As inscrições on-line estarão abertas a partir do dia 08 de maio de 2015.

Participe!

GT Comunicação

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Por que Gerenciar Riscos em seu Projeto?

O gerenciamento de riscos é uma das 10 áreas de conhecimento empregadas no gerenciamento de projetos de acordo com a 5ª edição do PMBoK. O objetivo do gerenciamento de riscos em um projeto é tratar dos eventos incertos que possam afetar, positivamente ou negativamente, aos objetivos do projeto, também conhecidos como a tripla restrição de prazo, custo e escopo.

Os processos do gerenciamento de projetos ligados à gestão de riscos são: planejar o gerenciamento de riscos, realizar análise qualitativa e quantitativa de riscos e, por último, monitorar e controlar riscos.


Ás vezes, a falta de experiência ou o excesso de confiança nos faz negligenciar o gerenciamento de riscos. É obvio que, em projetos que duram meses ou anos, provavelmente, não conseguiremos prever todas as adversidades que poderão cruzar nossos caminhos e nem as oportunidades que se forem perdidas deixarão de beneficiar nossos resultados.

Perceba que mesmo em projetos pequenos como uma obra no banheiro ou uma viagem de excursão de feriado, nem tudo sai como planejado. Logo, o gerenciamento de riscos em projetos relevantes (ou estratégicos) é mais que uma boa prática, é essencial.

Existem algumas coisas que não podemos esquecer sobre o gerenciamento de riscos em nossos projetos:

  • Quando desenvolvemos o escopo do projeto já precisamos avaliar os riscos e o patrocinador precisa conhecê-los e aceitá-los. Imagine uma tecnologia de última geração com resultados muito positivos, mas que nunca foi utilizada pela sua equipe. É uma boa opção adotá-la?
  • A análise qualitativa dos riscos deve sempre ser moderada por alguém que não pertença a sua equipe de projeto para não influenciar nos resultados. Esse facilitador deve apenas traduzir as necessidades e alertas da equipe de projetos em um relatório transparente e uma lista de riscos adequadamente ranqueada. Utilize, de preferência, um especialista.
  • A análise quantitativa de riscos de prazo e custo, realizada por especialistas através de simulações de Monte Carlo, somente deverá ser utilizada no caso de projetos valiosos onde o esforço e o custo da utilização da técnica compense.
  • As ações de tratamento de riscos devem estar ligadas a estratégias pré-estabelecidas para cada risco, como por exemplo, mitigar (reduzir probabilidade ou impacto do risco), eliminar (através da mudança do projeto ou método), transferir (através de seguro), isso só falando das ameaças. Cada risco só poderá estar ligado a uma estratégia de tratamento mas poderá ter diversas ações.
  • O gerente de risco não é o responsável pela realização de todas as ações de tratamento, cada ação deve estar ligada a apenas uma pessoa e não a um setor ou departamento para que não caia no esquecimento.
Mas atenção, não adianta despender esforços em uma tentativa de gerenciar eficientemente os riscos de um projeto cujo planejamento não foi amadurecido suficiente. Sem uma boa EAP e/ou um cronograma coerente todo esforço de gerenciar riscos será em vão.

Gerencie seus riscos e alcance seus objetivos!

Postado por:
Bruno Lucena, professor e especialista em gerenciamento de riscos em projetos e programas.

terça-feira, 14 de abril de 2015

Rodada de Abril do Ciclo de Palestras com Inscrições Abertas

No dia 29 de Abril, no Auditório do Centro Universitário do Pará - CESUPA, das 19h às 21h, duas palestras técnicas abordarão o tema central “Gerenciamento em Ambientes de Múltiplos Projetos”, através da apresentação das seguintes palestras:
1 - Gerenciamento de Programas: Execução da Estratégia através de Múltiplos Projetos - Palestrante: Bruno Lucena
2 - Gerenciamento de Execução de Múltiplos Projetos (Takt Project Management) - Palestrante: Evandro Paes 

Clique na imagem para fazer a inscrição!
O Dr. Bruno Lucena abre o evento abordando a execução da estratégia através do desenvolvimento de múltiplos projetos. Logo em seguida, o Esp. Evandro Paes, fala sobre o gerenciamento de múltiplos projetos através da metodologia Takt
Esse evento tem como objetivo aprimorar as habilidades dos profissionais e estudantes de gerenciamento de projetos do Pará e preparar o estado para receber um novo Capítulo do PMI. Participe conosco da primeira rodada do ciclo de palestras da CGP Belém!

No dia do evento, as inscrições custarão R$ 20,00 para estudantes e R$ 30,00 para profissionais. Se antecipe.

Faça sua inscrição no local do evento !

Empresas que queiram patrocinar esse ou nossos próximos eventos entre em contato pelo cgpbelem@gmail.com ou pelas nossas redes sociais.

Publicado por: GT Midias

terça-feira, 7 de abril de 2015

Elabore seu Cronograma de Projeto com Boas Práticas

O cronograma é a ferramenta que suporta todo o processo de planejamento e o monitoramento e controle de projetos. Apresenta a sequência detalhada das atividades a serem realizadas na execução de um projeto, os recursos necessários para cada uma delas, além de outras informações importantes. 
Do cronograma inicial aprovado se extrai a baseline pela qual o projeto será gerido em nível superior.  
Diversas são as razões para se ter um cronograma bem construído, mas o que quer dizer isso no contexto do gerenciamento de um projeto?


Afirmar que um cronograma foi bem construído quer dizer que ele deve representar a melhor estimativa dos planejadores, deve conter a sequência correta das atividades e a exata disponibilidade de recursos. Além disso, existem outros elementos essenciais que devem ser considerados:

  1. O cronograma deve ser desenvolvido a partir da EAP. A atualização do cronograma deve ser capaz de responder quanto já foi realizado de cada pacote de trabalho da EAP (Estrutura Analítica do Projeto) e para isso as atividades devem ser detalhadas dentro de cada pacote de trabalho e depois sequenciadas entre os pacotes.  
  2. Todo cronograma deve estar “amarrado”, ou seja, cada atividade deve ser ligada a pelo menos uma atividade predecessora e uma atividade sucessora. A desobediência a essa regra pode resultar em distorções gravíssimas nos resultados apresentados pelo cronograma, normalmente, tornando-o mais curto e otimista. Além disso, um cronograma com atividades sem ligações não é apropriado para a realização da análise quantitativa de riscos (simulação de Monte Carlo).
  3. Os marcos de acompanhamento devem representar acontecimentos marcantes para o desenvolvimento do projeto. Os marcos são representados nos cronogramas por diamantes (losangos) tem duração zero e são eventos que devem estar nos caminhos crítico ou sub-críticos para facilitar a visibilidade do desenvolvimento do projeto pelo patrocinador e partes interessadas. Não se deve esquecer que todo cronograma deve apresentar um marco de início e fim de projeto.
  4. Não devem ser utilizados lags negativos. Um lag é um tempo de espera necessário entre uma atividade e outra que pode representar, por exemplo, a secagem de uma peça de concreto. A utilização de um lag negativo quer dizer que você deve iniciar uma atividade dias antes de outra acabar, mas, na prática, não há como saber quando essa atividade de fato acabará, então deve-se abandonar esse conceito mesmo que os softwares de planejamento apresentem essa possibilidade.
  5. As janelas de execução devem ser programadas no cronograma. Muitas vezes esquecemos que a algumas atividades só podem ser executadas em condições (janelas) específicas. Por exemplo, sabemos que na região Norte do país, algumas tarefas de construção civil não são possíveis de serem realizadas no período das chuvas ou que para construções em áreas de proteção ambiental aquática podemos ter atividades interrompidas no período do defeso de algumas espécies. Logo, as janelas de execução devem estar programadas para todas as atividades impactadas por essas condições sob pena de se obter resultados irreais nos cronogramas e demora na resposta da gestão.
  6. Não se devem utilizar datas fixas para as atividades. A utilização de datas fixas para o início ou fim de atividades enrijecem o cronograma, tornando-o insensível a desvios de prazo em parte das atividades. As datas de execução das atividades devem ser obtidas a partir da duração, sequência e recursos disponíveis para as mesmas. 
  7. Evitar o uso da Ligação Início-Fim entre atividades. A Ligação Início-Fim ocorre, em tese, quando uma atividade para encerrar depende do início de outra atividade. Além de difícil interpretação, a utilização desse tipo de atividade dificulta a utilização de softwares de simulação.

Essas práticas, são recomendadas por instituições como o PMI (Project Management Institute) e o IPA (Independent Project Analysis), bem como por planejadores experientes. Experimente e veja como poderá ter resultados surpreendentes.

Postagem por:

Bruno Lucena é professor adjunto da UFPA, professor e praticante de gerenciamento de projetos e programas.


terça-feira, 31 de março de 2015

Ciclo de Palestras 2015 - Calendário 1º Semestre

Apresentamos o calendário do primeiro semestre do Ciclo de Palestras 2015 da Comunidade de Gerenciamento de Projetos Belém. Os locais dos eventos e a forma de inscrição serão divulgados em breve. Bloqueiem suas agendas e não deixem de participar.

Rodada de Abril
Data: 29/04/2015
Local: Auditório do Centro Universitário do Pará - CESUPA (Unidade José Malcher).
Horário: 19h
1 - Gerenciamento de Programas: Execução da Estratégia através de Múltiplos Projetos. Palestrante: Bruno Lucena, Dr.
2 - Gerenciamento de Execução de Múltiplos Projetos (Takt Project Management). Palestrante: Evandro Paes, Esp, CSM, COBIT, ITIL, PRINCE2 Foundation.

Rodada de Maio
Data: 27/05/2015
Local: Auditório do Centro Universitário do Pará - CESUPA (Unidade José Malcher)..
Horário: 19h
1 - Seleção de Projetos alinhados à Estratégia usando o Método AHP. Palestrante: Lázaro Soares, MBA.
2 - Métodos Ágeis de Gerenciamento de Projetos. Palestrante: Fábio Aguiar, Esp, Agile Coach.

Rodada de Junho
Data: 24/06/2015
Local: A definir
Horário: 19h
1 - Como Elaborar um Termo de Abertura de Projetos usando Project Model Canvas. Palestrante: Willharley Penha.
2 - Gerenciamento de Riscos em Projetos:  Dicas e Armadilhas. Palestrante: Bruno Lucena, Dr.

As atualizações de locais serão apresentadas nessa mesma postagem, fiquem atentos. 

Postagem por:

Bruno Lucena é professor adjunto da UFPA, professor e praticante de gerenciamento de projetos e programas.

sexta-feira, 27 de março de 2015

Escolha dos Temas para o Ciclo de Palestras da Comunidade de Gerenciamento de Projetos Belém

A enquete para o escolha de temas para o Ciclo de Palestras 2015 foi encerrada, os temas participantes foram os seguintes:

Ética e Governança em Projetos
Técnicas de Seleção de Projetos e Portfólio Utilizando Metodologia AHP
Gerenciamento de Programas e Múltiplos Projetos
Importância Estratégica da TI ao Negócio no Contexto de Governança Corporativa
Como elaborar um termo de abertura de projetos com Project Model Canvas - PMCanvas
Métodos Ágeis de Gerenciamento de Projetos
Gerenciamento de Riscos em Projetos: Dicas e Armadilhas
Gerenciamento de Programas Estratégicos
Lições Aprendidas em Projetos
Planejamento e Controle de Projetos de Infraestrutura - Abordagem Física e Financeira no MS-Project
Gerenciamento de Expectativas e Mudanças de Escopo
Scrum Overview
Management 3.0
Gerenciamento de Execução de Múltiplos Projetos (Takt Project Management)

Confira o calendário do ciclo de palestras para o primeiro semestre.

Continue participando das nossas enquetes e fortalecendo a nossa comunidade.

Postagem por:

Evandro Paes é Tecnólogo em Processamento de Dados, Especialista em Desenvolvimento de Aplicativos para Internet e Gerenciamento de Projetos de Softwares. Atualmente é Gerente de Funcional responsável pelo Desenvolvimento de Sistemas no Governo do Estado.

quarta-feira, 25 de março de 2015

A CGP Belém prepara seu Ciclo de Palestras 2015

Nossa comunidade está a pleno vapor com muitas contribuições e idéias para melhorar ainda mais o desenvolvimento da área de gerenciamento de projetos em nossa região, uma das nossas iniciativas será a promoção de um ciclo de palestras mensais de abril à outubro de 2015 com temas pertinentes ao gerenciamento de projetos, programas e portfólios com profissionais experientes e acadêmicos.


Algumas das sugestões já apresentadas incluem temas como: ética e governança em projetos; técnicas de seleção de projetos e portfólio usando a metodologia AHP; gerenciamento de programas e múltiplos projetos; importância estratégica de TI ao negócio no contexto de governança corporativa; como elaborar um termo de abertura com project model canvas; métodos ágeis para gerenciamento de projetos entre outros.

A partir de 28/03 e estarão disponíveis em nosso blog todos os temas recebidos para votação da ordem em que as palestras serão apresentadas.O calendário de palestras será divulgado já na próxima semana,

O calendário de pelestras do primeiro semestre já está disponível no blog.

Não perca essa oportunidade de ser parte ativa na definição do calendário de nossa comunidade. Estamos ainda abertos para sugestões de temas e palestrantes.

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Jenilson Campos é engenheiro e gerente de projetos da Leme engenharia. Possui foco em planejamento e boas práticas de gerenciamento de projetos

terça-feira, 24 de março de 2015

CGP Belém no X Congresso Brasileiro de Gerenciamento de Projetos

Em junho de 2015 será realizado o X Congresso Brasileiro de Gerenciamento de Projetos em Recife - Pernambuco. Esse evento é uma iniciativa conjunta dos 15 Capítulos Brasileiros, representantes de seus mais de 13.000 filiados junto ao Project Management Institute (PMI) e irá promover uma discussão sobre como o Gerenciamento de Projetos, Programas e Portfólios podem influenciar nas estratégias de organizações do Brasil e do mundo servir como PONTES PARA UM CRESCIMENTO SUSTENTÁVEL.


A participação neste evento torna-se um importante passo visando o fortalecimento da Comunidade de Gerenciamento de Projetos Belém e a concretização de nossa intenção de trazer ao Pará um capítulo do PMI, desta forma um comitê informal está sendo montado para defender nossos interesses junto aos representantes dos outros capítulos do PMI que estarão participando do evento. Comitê por enquanto formado pelos profissionais de nossa comunidade Eng. Leonardo Lopes, Analista de Projetos Douglas Oliveira e o Eng. Jenilson Campos.

A inscrição no 10° CBGP é livre a todos os profissionais que trabalham e estudam o gerenciamento de projetos além de ser uma ótima oportunidade de desenvolvimento pessoal, para mais informações é só acessar http://cgp.pmipe.org.br/. Se for de seu interesse também representar nossa Comunidade entre em contato conosco. Os custos de participação são por conta do profissional.

Participe!

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Jenilson Campos é engenheiro e gerente de projetos da Leme engenharia. Possui foco em planejamento e boas práticas de gerenciamento de projetos

terça-feira, 17 de março de 2015

A Comunidade de Gerenciamento de Projetos - Belém

A CGP Belém nasceu da ideia do Eng. Jenilson Campos - PMP de trazer um capítulo do PMI ao Pará para melhorar a vida dos profissionais de gerenciamentos do Pará e alavancar suas carreiras. Para isso buscou apoio do Prof. Bruno Lucena seu colega de universidade para ver esse desejo se materializando. Começaram então a divulgação da ideia através de um Grupo no WhatsApp e de suas redes sociais e realizaram a organização do I Encontro de Gerenciamento de Projetos da Comunidade de Gerenciamento de Projetos - Belém.
O evento, realizado no mês de dezembro de 2014, no qual foram apresentados temas técnicos e a ideia da abertura do Capítulo PMI Pará, obteve êxito e contou com a participação de diversos profissionais e estudantes da área.



 


Após esse encontro diversas atividades foram apresentadas para a abertura do Capítulo PMI Pará e os responsáveis por cada grupo foram definidos.
No início de março o grupo tornou a reunir-se, até esse momento, o avanço foi maior na obtenção de parceiros e adeptos da ideia, mas metas mais concretas foram estabelecidas para o abril de 2015. A reunião aconteceu nas novas instalações da Faculdade Cosmopolita de Belém com todo o conforto para receber os membros do grupo através do seu anfitrão o Sr. Paulo Maia, também membro do grupo.




O grupo do WhatsApp da CGP Belém, até a data deste post possuia 55 membros. Para participar desse grupo envie um email para cgpbelem@gmail.com.   


Postagem por:

Bruno Lucena é professor adjunto da UFPA, professor e praticante de gerenciamento de projetos e programas.